data
25/3/2022
categoria
Seguro Garantia de Renda e Vida | DIT
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Lesão por Esforço Repetitivo (LER): o que é e como se proteger
A Lesão por Esforço Repetitivo (LER) tem se tornado uma causa cada vez mais comum de afastamento do trabalho. Profissionais digitais, que trabalham usando computadores, estão entre os mais vulneráveis a desenvolver essa síndrome. A seguir, vamos te explicar tudo sobre esse assunto.
O que á a LER?
A LER é uma síndrome causada por problemas ortopédicos que ataca principalmente os membros superiores e os dedos. Ela gera sintomas como dificuldade para movimentar a região afetada, redução na amplitude dos movimentos, dor, formigamento, fadiga muscular, perda de sensibilidade e inflamação.
Essa síndrome pode afetar músculos, nervos e tendões, podendo levar a lesões definitivas e causar sequelas. As Lesões por Esforço Repetivo compreendem várias doenças, como a tendinite, a bursite, a tenossinovite, a epicondilite, a síndrome do túnel do carpo, a síndrome do desfiladeiro torácico, a síndrome do pronador redondo e o dedo em gatilho.
A LER também é conhecida como DORT (Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho), LTC (Lesão por Trauma Cumulativo), AMERT (Afecções Musculares Relacionadas ao Trabalho) ou síndrome dos movimentos repetitivos.
Diferente do que muitos pensam, na verdade a LER não é uma doença em si, mas sim um nome genérico pelo qual todos os quadros que apresentam esse tipo de caracterização são chamados.
O que causa a LER?
A LER pode ser causada por diversos “mecanismos de agressão”, como esforços repetitivos ou que exigem muita força, vibração, má postura e estresse. Pelas suas causas e características, a LER é considerada uma síndrome ocupacional, ou seja, ligada a atividades de trabalho.
Apesar de menos comum, a LER pode atingir também qualquer outro lugar do corpo, além dos membros superiores e dedos, desde que essa região tenha sido exposta a mecanismos de agressão. Isso pode ocorrer, por exemplo, na coluna lombar ou no tendão de Aquiles, devido a caminhar ou correr muito.
Nesse sentido, alguns profissionais estão submetidos a maior risco de contrair essa síndrome, tais como pessoas que trabalham em linha de montagem ou que fazem trabalhos manuais, operadores de britadeiras, esportistas, músicos e quem trabalha com computador. A LER também tem maior incidência entre as mulheres.
No entanto, a LER também pode atingir pessoas que fazem determinadas atividades de lazer, como ficar horas jogando no computador ou praticar muito um instrumento tocado por hobby.
Por que os profissionais digitais são um grupo de risco?
Profissionais digitais trabalham utilizando computadores ou outros equipamentos de processamento de informação conectados à rede. Podendo exercer suas atividades de qualquer lugar, eles atuam em um mercado cada vez mais dinâmico.
Esse tipo de ocupação, que a cada dia é mais comum, traz alguns riscos. Segundo o ortopedista Rames Mattar Júnior, a introdução do trabalho por meio de computadores causou uma epidemia mundial de LER. Ele afirma que, em alguns países, as dores nos membros superiores, ombros e pescoços têm sido a maior causa de afastamento do trabalho.
Isso porque quem trabalha usando o computador costuma ficar sentado por muitas horas, grande parte das vezes em uma postura inadequada. Além disso, precisa digitar muito.
E tem mais: os profissionais digitais trabalham em um ambiente de grande competitividade e demanda crescente por maior produtividade. Além de aumentar os níveis de estresse, isso também faz com que os profissionais dessa área acabem trabalhando horas a fio sem descanso.
É por esse motivo que quem trabalhava com máquinas de escrever não apresentava tantos problemas, afinal, o ritmo não era tão acelerado.
Importância do diagnóstico
Com o aumento do número de casos de LER e a maior visibilidade que essa síndrome tem ganhado, muitas pessoas têm se autodiagnosticado de forma equivocada.
Nem toda manifestação de dor ou fadiga muscular nos membros superiores ou dedos pode ser considerada LER. Para que se faça essa classificação, é preciso um diagnóstico médico preciso. Os médicos especializados em Medicina do Trabalho são os mais qualificados para fazer isso.
Como prevenir?
A melhor forma de prevenir a Lesão por Esforço Repetitivo é trabalhar de maneira ergonomicamente correta. A ergonomia é a ciência que estuda a relação entre o ser humano, as ferramentas e os ambientes de trabalho. Ela busca definir a forma mais saudável e eficiente de realizar as atividades profissionais.
Nesse sentido, alguns cuidados indicados são:
- Manter as costas eretas e apoiadas num encosto confortável.
- Manter os ombros abaixados.
- Manter os braços apoiados.
- Não dobrar os punhos.
- Manter os membros inferiores bem apoiados no solo.
- Manter o monitor na altura do olhos.
- A cada hora de trabalho, levantar-se, andar um pouco e fazer alongamentos.
- Praticar atividade física regular.
- Manter um ritmo de trabalho saudável e evitar o estresse.
Além de prevenir a LER, esses cuidados ainda aumentam a produtividade.
Qual é o tratamento?
Se a LER estiver em fases iniciais, é possível tratá-la apenas com repouso das estruturas musculoesqueléticas afetadas e anti-inflamatórios. Em fases mais avançadas, pode ser necessária a aplicação de corticoides por via oral ou no local afetado e até intervenção cirúrgica. Nesse caso, a fisioterapia também é essencial.
Mas como frequentemente a LER também está ligada ao estresse e a uma relação inadequada com o ritmo de trabalho, algumas vezes também pode ser necessária a ajuda de psiquiatras e psicólogos para controlar essas causas.
Tenha um Seguro Garantia de Renda e Vida
Grande parte dos profissionais digitais trabalham por conta própria, o que significa que se encontram numa situação muito difícil caso tenham que se afastar do trabalho devido a alguma doença ou acidente. Afinal, como manter a renda nessas situações?
Sabendo do risco de incidência da Lesão por Esforço Repetitivo entre profissionais digitais, prevenir-se frente a esse problema é algo muito importante. Você pode fazer isso através de um Seguro Garantia de Renda e Vida. Com ele, você pode se afastar do trabalho em caso de doença, incluindo as que causam LER, e manter a sua renda habitual durante esse período.
Cada seguradora cobre o afastamento causado pela LER por um período determinado. Para saber mais, clique aqui e entre em contato com a Ôrker. Faremos um estudo personalizado explicando todos os detalhes para você.