data
24/11/2021
categoria
Profissional Liberal
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Proteja sua renda: Vale a pena pagar somente o INSS como autônomo?
Você é profissional autônomo ou profissional liberal e se pergunta sobre as vantagens de pagar INSS como autônomo? Será que essa contribuição é suficiente para você, como profissional liberal? Há muitas variáveis que devem ser consideradas para se chegar a uma conclusão e vamos falar sobre cada uma delas.
Primeiro é preciso entender quando a contribuição ao INSS é obrigatória e quando é facultativa. Pagar o INSS é obrigatório para qualquer profissional que exerça uma atividade remunerada; e facultativa para aqueles que não exercem atividade remunerada mas desejam, ainda assim, ter a proteção da Previdência Social.
Porém, ainda que pagar INSS como autônomo seja obrigatório no seu caso, é importante averiguar se a proteção da previdência social é suficiente para arcar com suas despesas mensais no caso de um acidente ou uma doença. Existem formas muito interessantes e baratas para o profissional liberal complementar sua proteção, como o Seguro Garantia de Renda e Vida por exemplo, também chamado de DIT (Diária por Incapacidade Temporária). Vamos falar sobre essa opção um pouco mais adiante neste artigo.
Quais as formas de pagar INSS como autônomo?
Para pagar INSS como autônomo, existem duas formas:
- Contribuição de 20% do salário, limitado ao teto da previdência.
- Contribuição de 11% do salário mínimo.
Para realizar o pagamento, o profissional deve:
- Fazer a inscrição no PIS (Programa de Integração Social), caso ainda não tenha registro (se você trabalhou de carteira assinada, provavelmente já possui um número).
- Escolher o tipo de contribuição.
- Pagar a Guia da Previdência Social (GPS).
Preciso pagar INSS como Microempreendedor Individual (MEI)?
O MEI já contribui com o INSS por meio do DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional). O valor pago mensalmente já inclui a contribuição que corresponde a 5% sobre o salário-mínimo atual.
Porém, relembramos a importância de avaliar se a contribuição do INSS é suficiente, pois no caso do MEI o recolhimento é sobre o valor mínimo, o que ocasionará um benefício de aposentadoria de baixo valor.
Se eu pagar INSS como autônomo vou receber quanto de aposentadoria?
Para avaliar se vale a pena pagar somente o INSS como autônomo para estar protegido, você deve inicialmente considerar como será sua contribuição. E como fazer isso? Veja duas questões para analisar:
- Valor de contribuição: está diretamente relacionado ao que você receberá de benefício de aposentadoria. Com a nova Previdência, considera-se 100% do histórico de contribuições. Ou seja, na prática, você poderá receber como aposentadoria um valor bem menor do que sua renda mensal atual.
- Tempo de contribuição: quem possui um tempo considerável de contribuição pode achar vantajoso contribuir pelo restante dos anos. Quem nunca contribuiu ou contribuiu por poucos anos, deve refletir se será preciso fazer outras reservas para a aposentadoria.
Para entender melhor como seria pagar INSS como autônomo, veja a tabela abaixo.
INSS 2021
Salário de contribuição: R$ 1.100 (salário mínimo)
Alíquota: 11% (exclusiva do Plano Simplificado de Previdência)
Valor: R$ 121,00
Salário de contribuição: R$ 1.100 até R$ 6.433,57 (salário mínimo até o teto do INSS)
Alíquota: 20%
Valor: Entre R$ 220,00 (salário mínimo) e R$ 1.286,71 (teto)
Com a alíquota de 11% o trabalhador só pode se aposentar na modalidade de Aposentadoria por Idade e o valor do benefício será de um salário mínimo. O trabalhador tem direito aos benefícios previdenciários, como auxílio-doença, aposentadoria por invalidez, salário maternidade e pensão por morte.
A alíquota de 20% é destinada ao Contribuinte Individual que deseja um valor maior que o salário mínimo. Além disso, o trabalhador pode optar entre a modalidade de Aposentadoria por Idade ou utilizar as regras de transição para a Aposentadoria por Tempo de Contribuição. Quanto aos benefícios previdenciários, são os mesmos já citados no parágrafo acima.
Vale a pena pagar INSS como autônomo para ter os benefícios da Previdência Social?
Ao contribuir com o INSS como autônomo você tem direito aos benefícios da Previdência Social. Porém, é preciso ter cautela, pois em relação ao auxílio-doença, o trabalhador pode vir a ter o mesmo problema da aposentadoria: receber uma quantia muito menor do que sua renda mensal atual.
Caso o contribuinte tenha ganhado menos nos seus primeiros anos como profissional, a média dos salários de contribuição poderá ser mais baixa do que a sua renda atual. Com isso, o valor do auxílio-doença será menor do que o profissional costuma ganhar e, consequentemente, poderá não ser suficiente para cobrir suas despesas atuais.
Quais são os valores limites – mínimo e máximo – para pagar ao INSS?
Quanto aos valores, existem dois limites de contribuição: o piso (salário-mínimo) e o teto do INSS (em 2021, é R$ 6.433,57). É possível recolher sobre o teto de R$ 6.433,57. Como vimos na tabela, a aplicação da alíquota de 20% daria uma contribuição de R$ 1.286,71.
Mas vale a pena pagar esse valor ao INSS como autônomo? Se você possui uma renda mensal alta, nem sempre. É preciso fazer as contas pois seu benefício poderá ser bem menor do que sua renda mensal. Portanto, o mais recomendado é complementar os benefícios da Previdência Social com outras soluções de proteção financeira, que podem ser muito baratas e vantajosas!
Vale a pena contar com outras proteções para a renda e patrimônio financeiro?
Sim! Existem soluções muito interessantes e criadas especialmente para o profissional liberal ou profissional autônomo. Como dissemos, em alguns casos, pagar INSS como autônomo é obrigatório, mas isso não impede que você procure outras soluções que vão complementar a sua proteção.
Afinal, como apontamos, dependendo da sua renda mensal, o benefício do INSS pode não ser suficiente. Para evitar essa grande diferença é interessante contar com outras maneiras de proteção do patrimônio.
Como profissional liberal é importante ter disciplina e separar um valor para sua proteção. No caso dos seguros para profissional liberal, uma quantia mensal, que agora pode nem sequer impactar o seu orçamento, pode fazer toda a diferença no seu futuro! Seja para a aposentadoria, para a proteção da sua renda, seu bem-estar e a qualidade de vida da sua família.
Como profissional liberal, vale a pena fazer uma proteção para a renda em caso de acidente ou doença?
Sim! No que diz respeito à proteção em caso de acidente ou doença que o impossibilite de trabalhar temporariamente, o profissional liberal ou autônomo pode contratar o Seguro Garantia de Renda e Vida por exemplo. Esse seguro, também conhecido como Diária por Incapacidade Temporária (DIT), garante o pagamento da renda mensal segurada por até 1 ano em caso de afastamento por acidente ou doença.
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